Comparably, startup que realizou uma pesquisa sobre amizades no escritório com 33 mil pessoas da indústria de tecnologia. De acordo com o estudo, mais da metade dos entrevistados afirma ter um melhor amigo na empresa. Principalmente executivos (66%) e profissionais de RH (65%). Já pessoas da área de tecnologia de informação (53%) e jurídica (52%) são os que menos fazem grandes amigos no trabalho. “Geralmente, as pessoas que são amigas são aquelas que possuem consideração, respeito, confiança, lealdade e torcem pelo sucesso uns dos outros, e todas características são de suma importância para criar uma equipe de trabalho unida e eficiente, afirma Fernanda Schröder, gerente nacional de carreiras do Ibmec, em entrevista à revista Melhor Gestão de Pessoas. A grande maioria dos profissionais passa a maior parte da vida no ambiente de trabalho, convivendo – diariamente – com as mesmas pessoas num mesmo espaço. Acaba se tornando natural que se estabeleça relações de amizade no trabalho, que contribui não apenas para o desenvolvimento individual, mas também para o crescimento da equipe e melhora nos resultados das tarefas de trabalho. Ainda neste contexto, soma-se competitividade no mercado de trabalho, o dinamismo, as transformações de hábitos e costumes e, em alguns casos, o alto volume de trabalho. E uma amizade pode fazer diferença nestas situações. “Quando se pode dividir toda esta carga com amigos dentro do ambiente de trabalho, as situações podem se tornar mais leves e menos estressantes”, diz Fernanda. A pesquisa também mostrou que a probabilidade de ter um melhor amigo no trabalho diminui com o envelhecimento. Pessoas com idade entre 18 e 30 anos reportaram o maior percentual de amizades (62%), enquanto trabalhadores na faixa etária de 50 anos reportaram as taxas mais baixas (50%). Segundo avaliação da Comparably, a razão desta diferença pode estar relacionado ao fato de pessoas mais velhas terem mais responsabilidades no trabalho e na vida pessoal. Como consequência, elas têm menos tempo para socializar e criar relacionamentos próximos na empresa, como um amigo ou amiga, por exemplo. Por outro lado, aqueles que ainda estão trabalhando aos 60 anos conquistaram um aumento nas amizades, pois já atingiram o ápice de suas carreiras. Apesar dos resultados expressivos e positivos sobre o benefício de uma amizade no ambiente de trabalho, é preciso cuidado para não confundir e misturar o pessoal com o profissional. “Para evitar que a carreira seja comprometida pelas relações de trabalho, o profissional deve ter maturidade para não misturar a relação. Para que isso aconteça é necessário separar o profissional do pessoal, diferençar amizade de proteção, não limitar os relacionamentos corporativos às amizades, evitar expor os problemas no ambiente de trabalho, evitar brincadeiras intimas e estar aberto a novas amizades”, aconselha Schröder. Fonte: Revista Melhor Gestão de Pessoas"> Comparably, startup que realizou uma pesquisa sobre amizades no escritório com 33 mil pessoas da indústria de tecnologia. De acordo com o estudo, mais da metade dos entrevistados afirma ter um melhor amigo na empresa. Principalmente executivos (66%) e profissionais de RH (65%). Já pessoas da área de tecnologia de informação (53%) e jurídica (52%) são os que menos fazem grandes amigos no trabalho. “Geralmente, as pessoas que são amigas são aquelas que possuem consideração, respeito, confiança, lealdade e torcem pelo sucesso uns dos outros, e todas características são de suma importância para criar uma equipe de trabalho unida e eficiente, afirma Fernanda Schröder, gerente nacional de carreiras do Ibmec, em entrevista à revista Melhor Gestão de Pessoas. A grande maioria dos profissionais passa a maior parte da vida no ambiente de trabalho, convivendo – diariamente – com as mesmas pessoas num mesmo espaço. Acaba se tornando natural que se estabeleça relações de amizade no trabalho, que contribui não apenas para o desenvolvimento individual, mas também para o crescimento da equipe e melhora nos resultados das tarefas de trabalho. Ainda neste contexto, soma-se competitividade no mercado de trabalho, o dinamismo, as transformações de hábitos e costumes e, em alguns casos, o alto volume de trabalho. E uma amizade pode fazer diferença nestas situações. “Quando se pode dividir toda esta carga com amigos dentro do ambiente de trabalho, as situações podem se tornar mais leves e menos estressantes”, diz Fernanda. A pesquisa também mostrou que a probabilidade de ter um melhor amigo no trabalho diminui com o envelhecimento. Pessoas com idade entre 18 e 30 anos reportaram o maior percentual de amizades (62%), enquanto trabalhadores na faixa etária de 50 anos reportaram as taxas mais baixas (50%). Segundo avaliação da Comparably, a razão desta diferença pode estar relacionado ao fato de pessoas mais velhas terem mais responsabilidades no trabalho e na vida pessoal. Como consequência, elas têm menos tempo para socializar e criar relacionamentos próximos na empresa, como um amigo ou amiga, por exemplo. Por outro lado, aqueles que ainda estão trabalhando aos 60 anos conquistaram um aumento nas amizades, pois já atingiram o ápice de suas carreiras. Apesar dos resultados expressivos e positivos sobre o benefício de uma amizade no ambiente de trabalho, é preciso cuidado para não confundir e misturar o pessoal com o profissional. “Para evitar que a carreira seja comprometida pelas relações de trabalho, o profissional deve ter maturidade para não misturar a relação. Para que isso aconteça é necessário separar o profissional do pessoal, diferençar amizade de proteção, não limitar os relacionamentos corporativos às amizades, evitar expor os problemas no ambiente de trabalho, evitar brincadeiras intimas e estar aberto a novas amizades”, aconselha Schröder. Fonte: Revista Melhor Gestão de Pessoas"> Ter amigos no trabalho é crucial para a carreira profissional, diz estudo - Ricardo Xavier

Ricardo Xavier - Recursos Humanos

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Ter amigos no trabalho é crucial para a carreira profissional, diz estudo

por Revista Melhor Gestão de Pessoas

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Mais do que felicidade pessoal, ter amigos no trabalho também é fundamental para sua carreira profissional, é o que afirmam pesquisadores da Comparably, startup que realizou uma pesquisa sobre amizades no escritório com 33 mil pessoas da indústria de tecnologia.

De acordo com o estudo, mais da metade dos entrevistados afirma ter um melhor amigo na empresa. Principalmente executivos (66%) e profissionais de RH (65%). Já pessoas da área de tecnologia de informação (53%) e jurídica (52%) são os que menos fazem grandes amigos no trabalho.

“Geralmente, as pessoas que são amigas são aquelas que possuem consideração, respeito, confiança, lealdade e torcem pelo sucesso uns dos outros, e todas características são de suma importância para criar uma equipe de trabalho unida e eficiente, afirma Fernanda Schröder, gerente nacional de carreiras do Ibmec, em entrevista à revista Melhor Gestão de Pessoas.

A grande maioria dos profissionais passa a maior parte da vida no ambiente de trabalho, convivendo – diariamente – com as mesmas pessoas num mesmo espaço. Acaba se tornando natural que se estabeleça relações de amizade no trabalho, que contribui não apenas para o desenvolvimento individual, mas também para o crescimento da equipe e melhora nos resultados das tarefas de trabalho.

Ainda neste contexto, soma-se competitividade no mercado de trabalho, o dinamismo, as transformações de hábitos e costumes e, em alguns casos, o alto volume de trabalho. E uma amizade pode fazer diferença nestas situações. “Quando se pode dividir toda esta carga com amigos dentro do ambiente de trabalho, as situações podem se tornar mais leves e menos estressantes”, diz Fernanda.

A pesquisa também mostrou que a probabilidade de ter um melhor amigo no trabalho diminui com o envelhecimento. Pessoas com idade entre 18 e 30 anos reportaram o maior percentual de amizades (62%), enquanto trabalhadores na faixa etária de 50 anos reportaram as taxas mais baixas (50%).

Segundo avaliação da Comparably, a razão desta diferença pode estar relacionado ao fato de pessoas mais velhas terem mais responsabilidades no trabalho e na vida pessoal. Como consequência, elas têm menos tempo para socializar e criar relacionamentos próximos na empresa, como um amigo ou amiga, por exemplo. Por outro lado, aqueles que ainda estão trabalhando aos 60 anos conquistaram um aumento nas amizades, pois já atingiram o ápice de suas carreiras.

Apesar dos resultados expressivos e positivos sobre o benefício de uma amizade no ambiente de trabalho, é preciso cuidado para não confundir e misturar o pessoal com o profissional. “Para evitar que a carreira seja comprometida pelas relações de trabalho, o profissional deve ter maturidade para não misturar a relação. Para que isso aconteça é necessário separar o profissional do pessoal, diferençar amizade de proteção, não limitar os relacionamentos corporativos às amizades, evitar expor os problemas no ambiente de trabalho, evitar brincadeiras intimas e estar aberto a novas amizades”, aconselha Schröder.

Fonte: Revista Melhor Gestão de Pessoas

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